Pandemia

França vai exigir que turista brasileiro apresente teste negativo para Covid-19

Primeiro-ministro francês apresento uma lista de 16 países que terão de seguir a norma

Por AFP
Publicado em 25 de julho de 2020 | 08:50
 
 
 
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A França decidiu nesta sexta-feira (24) exigir que turistas de 16 países nos quais o novo coronavírus circula ativamente façam testes para a Covid-19.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, informou que pessoas de uma lista de países devem apresentar um "teste que comprove que não têm o vírus para poder embarcar nos aviões correspondentes".

Entre os países com restrições estão os Estados Unidos e o Brasil, os dois mais afetados no mundo, e o Peru, o segundo com o maior número de casos na América Latina. A Índia, que registrou 740 novas mortes nesta sexta, aumentando o balanço oficial para 30.601, também foi incluída na lista. 

Castex também recomendou que os franceses evitem viagens à região espanhola da Catalunha, onde novos surtos do vírus foram registrados há alguns dias, "enquanto a situação sanitária não melhore". 

Os novos surtos na Europa, região que registra até o momento 207.346 mortes e mais de 3 milhões de casos, levantou novas preocupações da OMS, que pediu cautela ao elevar restrições.

Outros países

Nesse contexto, a Noruega voltou a impor restrições, desta vez relacionadas a viagens à Espanha, destino popular entre seus cidadãos. Será imposta uma quarentena de dez dias a quem ingressar no país a partir do território espanhol, onde a pandemia causou até o momento 28.426 mortes. 

A Alemanha, por sua vez, decidiu nesta sexta começar a fazer testes gratuitos nos turistas que chegarem ao seu território.

Em termos proporcionais, a Bélgica, que registra 64.847 casos e mais de 9.800 mortes, é um dos países com o maior número de óbitos por COVID-19, com 85 vítimas fatais por 100.000 habitantes. 

Os belgas ficaram abalados nesta sexta, com a morte de uma menina de três em decorrência da COVID-19. Foi a vítima mais jovem do país, que segundo autoridades sofria de patologias anteriores.

Com o aumento de infecções, a primeira-ministra Sophie Wilmès anunciou mais medidas de proteção e máscara obrigatória em "locais lotados" abertos e fechados. 

Essa decisão começa a ser aplicada em outros países, como a Áustria, que anunciou que a máscara voltaria a ser obrigatória a partir desta sexta-feira em supermercados e em locais oficiais. 

A mesma decisão foi tomada pelo Reino Unido para centros comerciais, bancos, supermercados e outros espaços fechados. 

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