A Marinha do Brasil divulgou uma nota nesta sexta-feira (22) com um alerta sobre a formação de um ciclone tropical na costa do país. Segundo a nota, os ventos do ciclone podem atingir até 100 km/h. O fenômeno pode ocorrer entre este sábado (23) e terça-feira (26), sobre o oceano Atlântico, principalmente no alto-mar, ao leste do Espírito Santo e do Sul da Bahia. O fenômeno pode atingir ainda o litoral do Rio de Janeiro.

Na madrugada desta sexta-feira, foram registrados episódios de ressaca no litoral de Norte a Sul do Estado. Em Anchieta, as ondas invadiram a principal avenida da cidade. Não houve registro de feridos ou danos a propriedade, segundo a Defesa Civil local.

Em Conceição da Barra, as fortes ondas destruíram parte de um restaurante em frente à praia. Em Ponta da Fruta, em Vila Velha, uma casa chegou a ser atingida pela maré alta.

Alerta

A previsão da aproximação do ciclone tropical foi feita pelo Centro de Hidrografia Marinha (CHM) em parceria com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe). O sistema ocorrerá principalmente no oceano, associado a uma chuva intensa, “com volumes significativos e ventos intensos, com rajadas”, podendo chegar a até 100 km/h.

A Marinha e o Inpe acompanharão toda a formação do sistema nos próximos dias, com informações pelas redes sociais. O alerta vale principalmente para quem pretende navegar no alto-mar no fim de semana: é extremamente importante consultar o cenário antes de sair com a embarcação.

Rodovia estadual

A rodovia ES-010, na Serra, foi interditada no fim da tarde desta sexta-feira na altura da praia de Capuba por conta da forte ressaca que provocou destruição em várias praias do Espírito Santo.

Motoristas que costumam passar pela região precisaram mudar a rota e passar por dentro do bairro, porque as duas vias foram interditadas pela Defesa Civil da cidade. Segundo a Prefeitura de Serra, a interdição permanecerá por tempo indeterminado, até o fim da ressaca.

Época

Fim do verão. Março é um mês típico para a formação de tempestades tropicais e subtropicais na costa brasileira por ser o fim do verão, quando a água do Atlântico Sul e na costa do Brasil fica mais quente.