A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se o sequestro de um bebê na Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (1º), foi premeditado. De acordo com o delegado Mário Jorge, responsável pelo caso, a suspeita Cauane Malaquias Costa, de 19 anos, inventou uma gravidez e fingiu que o bebê roubado era o seu filho.
No Instagram da suspeita, havia o nome da filha dela e um nome masculino com coração azul. A polícia suspeita que o nome masculino seria dado ao menino roubado. Em depoimento, Cauane disse ainda que inventou a gravidez para manter um relacionamento extraconjugal.
Conforme investigação policial, a mulher entrou na maternidade alegando ser acompanhante de uma grávida em trabalho de parto, citando o nome de uma amiga na portaria da instituição. As imagens das câmeras de segurança indicaram que a suspeita caminhou pelo hospital com três bolsas grandes - sendo que uma delas teria sido usada para levar o bebê.
De acordo com a polícia, primeiramente, pela manhã, a mulher visitou a amiga e aproveitou para perambular pelo hospital e escolher o menino que sequestraria. Mais tarde, à noite, a mulher voltou para a maternidade com três bolsas grandes. Por volta de 1h30 de quarta-feira, enquanto a mãe do bebê dormia, ela pegou o menino e levou para sua casa.
Cauane foi encontrada pela polícia poucas horas após o crime. Ela estava em uma casa no Borel, zona Norte do Rio. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva na sexta-feira (3).