Quando se fala em terapia, é comum imaginar um espaço de escuta sem julgamentos, onde tudo pode ser dito. Mas, na prática, nem sempre funciona assim. Muitas pessoas filtram suas falas, escondem fatos ou até maquiam situações ao conversar com o psicólogo. O motivo pode ser simples - vergonha, medo de encarar certas questões, receio do julgamento ou até a crença de que “aquilo não é relevante”.
Esse comportamento é mais comum do que parece. De acordo com uma pesquisa da American Psychological Association, cerca de 40% dos pacientes omitem informações relevantes nas primeiras sessões de terapia. O silêncio, no entanto, pode comprometer os resultados do tratamento, já que o psicólogo precisa ter acesso ao máximo de dados para entender a realidade do paciente e ajudá-lo da melhor forma.
Por isso, para esta terça (26), a pergunta que fica para a audiência da bancada feminina do Interessa é: o medo maior é do julgamento do psicólogo ou do nosso próprio julgamento?
Responda nos canais de O Tempo e O Tempo Livre no Youtube, a partir das 14h, durante a apresentação do videocast!
Muitas vezes, o incômodo surge quando a gente precisa colocar em voz alta algo que já sabe, lá no fundo, que está errado - e isso nos obriga a encarar a realidade de frente.