Horas antes de cometer o massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, o suspeito Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos postou várias fotos com armas e apontando para a cabeça fazendo gesto de suicídio.
O menino também fez postagens com um pano com desenho de caveira no rosto, semelhante ao que foi usado no momento do ataque. A postagem foi feita às 9h34 e recebeu várias xingamentos de internautas. O perfil do adolescente foi apagado.
Outro suspeito do crime é Luís Henrique, 26 anos. Pelo menos dez pessoas morreram e quinze ficaram feridas no ataque. Ainda não se sabe a motivação para o tiroteio.
Segundo o coronel Marcelo Vieira Salles, comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, os suspeitos começaram a atirar nos alunos no pátio da escola. "Eles atacaram alunos do ensino médio e depois se dirigiram ao centro de línguas onde se suicidaram no corredor", explicou o coronel.
Entre as vítimas são quatro alunos da escola do sexo masculino e uma do sexo feminino. Uma funcionária também foi morta. Além dois dois atiradores que tiraram a própria vida.
Todo o efetivo do 32º Batalhão da Polícia Militar de Suzano foi destacado para ir até o local. As equipes da Guarda Civil Metropolitana, Corpo de Bombeiros e do Samu foram enviados à escola. A instituição foi isolada pela polícia e há muitos alunos e funcionários chorando ao redor.
Dentro da escola, a polícia encontrou um arco e flecha e garrafas que aparentam ser coquetéis molotov. Há, ainda, uma mala com fios, motivo pelo qual foi convocado o esquadrão antibombas.