As chuvas que atingiram a região metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada desta quinta-feira (10), acabaram com o incêndio que atingia a Serra da Moeda, entre as cidades de Moeda e Itabirito, na região Central de Minas Gerais, há pelo menos três dias consecutivos. A serra foi considerada pelo Corpo de Bombeiros como a unidade de conservação mais afetada por focos de incêndio nos últimos três meses. Desde agosto, a área protegida tinha focos reincidentes. 

Segundo os bombeiros, as chuvas desta madrugada controlaram todos os focos e só existem pontos fumegantes no local, ou seja, locais que emanam calor e fumaça. Uma força tarefa com 52 militares está no local, monitorando a área e realizando ações de rescaldo. Ainda não foi possível analisar a situação através de sobrevoos, devido a condições desfavoráveis do tempo. A mensuração da área queimada será feita no final da operação


Reincidência das chamas na serra da Moeda

A serra da Moeda tem sido foco de incêndio com regularidade nos últimos meses. Em agosto, a Unidade de Conservação (UC) ficou quatro dias em chamas, e o fogo ameaçou atingir residências na cidade de Moeda. A fumaça do incêndio avançou para a BR-040 e causou uma interdição temporária.

Já em setembro, a vegetação voltou a queimar. Sete bombeiros militares e três brigadistas combateram um incêndio na região de vale que durou ao menos três dias. Segundo o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a área atingida pelas queimadas na serra equivale a 1.405.80 hectares. A contabilização ainda não inclui o tamanho da área queimada deste último incêndio.