O suspeito de ter estuprado a menina de 12 anos, que morreu em decorrência de complicações gestacionais, foi agredido ao chegar para o sepultamento da garota, realizado nesta terça-feira (15 de julho), no Cemitério Parque Jardim da Cachoeira, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao notar a presença do rapaz, uma tia da garota desferiu vários tapas no suspeito e foi contida por familiares.
O jovem não reagiu. Algumas pessoas que estavam próximas à cena pediram ao motorista do carro da funerária que transportou o corpo da menina até o cemitério para que levasse o rapaz embora.
Relembre o caso
Imigrante venezuelana da etnia Warao, a menina morreu no domingo (13 de julho), no Centro Materno-Infantil (CMI), após sofrer complicações gestacionais. Ela tinha dado entrada na unidade em estado grave, com 32 semanas de gestação. O bebê sobreviveu e segue internado na unidade de saúde.
+ Siga o Super Notícia no Instagram
+ Siga o Super Notícia no Tiktok
A família, residente no Conjunto Habitacional José Gomes de Castro, relatou que só tomou conhecimento da gravidez após a jovem começar a passar mal na quinta-feira (10 de julho). De acordo com um tio, a menina reclamou de fortes dores de cabeça e passou o dia inteiro deitada, recusando-se a se alimentar. Os parentes da vítima também afirmam que desconheciam o relacionamento dela com o suspeito, vizinho da família.
Investigação
A Polícia Civil informou na segunda-feira (14 de julho) que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias que levaram à morte da garota. Pela legislação brasileira, toda conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos é considerada estupro de vulnerável, independentemente de consentimento da vítima, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso.
As investigações sobre o caso estão a cargo da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Betim.