Um homem de 38 anos foi morto a tiros na cabeça no Conjunto Taquaril, na região Leste de Belo Horizonte, nessa terça-feira (15/7). O crime foi registrado na avenida Country Club. 

De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.), os policiais se deslocaram para o local do crime e se depararam com a vítima caída no chão, várias munições espalhadas e grande quantidade de sangue saindo da cabeça. Os militares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que por meio de uma médica, atestou a morte do rapaz.

Conforme o registro policial, uma testemunha, que é o sogro da vítima, relatou que estava trabalhando com ela em uma obra próxima ao local. O homem assassinado informou que sairia para pegar uma chave e voltaria para pegar uma geladeira. Porém, nesse momento, o sogro do rapaz ouviu cerca de dez disparos de arma de fogo e, ao ir verificar o que havia ocorrido, encontrou o genro caído, aparentemente sem vida. A testemunha não conseguiu ver quem era o autor do crime ou qualquer fuga.

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Vítima havia sido presa e teria repassado informações de gangue rival

O Boletim de Ocorrência apontou que a vítima havia se mudado recentemente para o Taquaril e morava com o sogro há cerca de três semanas. A testemunha explicou que o genro afirmava que estava bem e que não tinha envolvimento com o crime. Durante as buscas no aglomerado, moradores que não se identificaram por medo de represálias informaram que ouviram a vítima questionando o assassino e dizendo: "vai me matar por quê? Não tenho nada contra você". 

Os moradores também apontaram que o suposto autor dos disparos foi descrito como um homem de cor morena, estatura mediana, trajando calça e moletom pretos. Além disso, há a suspeita de que outros dois homens se juntaram ao possível atirador e saíram correndo pela rua. 

O registro policial indicou que a vítima do crime havia sido presa em maio de 2025 e que um outro suspeito, que já morou com ela, poderia ter participado do homicídio. A Polícia Militar (PMMG) também levantou a hipótese de que o homem morto na ação estava repassando informações a inimigos de uma facção que atua no Taquaril, o que poderia ter motivado a execução. 

O perito da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) no local informou que a vítima foi atingida por múltiplos disparos, sendo que foram recolhidas munições de calibre 9 milímetros. Após os trabalhos de perícia, o corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML).