A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) desistiu de cobrar pelo aluguel de quadras de esportes e itens como peteca no parque das Mangabeiras, na região Centro-Sul, poucas horas após publicar um decreto especificando os valores do serviço. O Executivo informou que "não há, nem haverá" cobrança para a prática de atividades no parque e que uma nova portaria será publicada para corrigir o erro.

No Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (31 de dezembro), último dia de 2024, a prefeitura publicou o aumento no preço de diversos serviços, como ingressos e estacionamento do zoológico, além da taxa de sepultamento em cemitérios públicos. Em relação ao Parque das Mangabeiras, o valor indicado foi de R$ 28,15 para o aluguel de peteca por uma hora.

O curioso é que a quadra para a prática do esporte seria mais barata que o aluguel do objeto (R$ 17,05), mas, segundo o Executivo, tratou-se de um equívoco e os empréstimos de itens e quadras de esporte não serão cobrados no parque da região Centro-Sul. 

O que mudou, de fato? 

Todas as demais alterações de preço contidas na portaria da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de BH, no entanto, permanecem. Os valores atualizados para 2025 dos serviços praticados pela fundação foram aumentados em 4,71%, referente ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E) acumulado em 2024, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ingresso para o zoológico agora será de R$ 6,70 nos dias de semana e R$ 13,60 em domingos e feriados. Outro setor afetado pelo aumento é o dos cemitérios públicos da capital. A partir desta quarta-feira (1º de janeiro), a taxa de sepultamento será de R$ 351,70.

O valor será o mesmo para exumação e velório no Cemitério da Paz. Para velar um ente querido nos cemitérios da Saudade e Consolação, o preço será de R$ 246,35, enquanto um velório no Cemitério do Bonfim pode chegar a R$ 929,30. Já a perpetuidade de uma área no Bonfim, ou seja, o direito de uso vitalício de um jazigo, pode custar mais de R$ 49 mil.