O cruzamento das ruas Sebastião Moreira e Caetano de Vasconcelos no bairro Tirol, região do Barreiro, em Belo Horizonte, tem sido motivo de transtornos para comerciantes e moradores da região. No local, há um afundamento do asfalto e também um buraco, que, segundo pessoas que transitam na região, dificulta o trânsito e pode provocar acidentes. O problema persiste há pelo menos um ano e teria se agravado após três grandes obras da Copasa no local.
A reportagem de O TEMPO foi ao trecho e verificou que o local recebe vários veículos, inclusive ônibus e caminhões. Todos que chegam ao local precisam desviar para o sentido oposto da via para evitar o buraco. Em horários de pico, o fluxo no local é impactado, segundo quem frequenta o trecho.
"É um terror, aqui tem uma igreja, então a rua está sempre cheia. Para poder passar de um lado para o outro, você tem que desviar, senão o carro está lá dentro. É bem difícil", afirma a professora Ana Clara Barbosa, de 26 anos, que trabalha e mora na região. Os veículos pesados que passam no trecho, segundo a mulher, colaboram para agravar o problema. "O asfalto quebra à toa, qualquer coisinha, parece que ele está mexendo. Dá até medo de cair dentro", admite.
A situação se agrava em épocas de chuva, quando o local fica inundado, e os riscos de acidente aumentam. "Com a chuva, o buraco fica mais profundo, e com a rua alagada, você não vê. O carro pode passar nele e estragar uma peça, amortecedor, tem risco de acidente. Moto e pedestres também", afirma o personal trainer Carlos Eduardo Santos, de 31 anos, que passa no trecho diariamente.
O que também revolta os denunciantes é a falta de uma solução definitiva para todos esses problemas. O poder público já foi ao local fazer recapeamento algumas vezes, mas o problema sempre voltava. "Nos seis meses em que estou aqui, nunca nem vi ninguém chegar perto desse buraco para consertar. Do jeito que ele estava quando cheguei aqui, ele está hoje. É um descaso", critica a cabeleireira Sheusley Rodrigues de Menezes, de 29 anos.
O que dizem Copasa e PBH
Questionada por O TEMPO, a Copasa disse que foi ao local e "foi constatado que o afundamento é causado pela rede pluvial, que é de responsabilidade da Prefeitura de Belo Horizonte".
Por sua vez, a PBH afirmou que vai investigar as causas do problema para "que possam ser feitas as correções necessárias".