Os corpos da idosa e da mulher, de 68 e 42 anos, respectivamente, mãe e filha encontradas mortas dentro de um apartamento no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte, na última sexta-feira (9) ainda seguem no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR). As duas ainda serão submetidas a exames. O corpo da bebê de um ano e oito meses, que também estava no apartamento, já foi liberado e sepultado.
Segundo uma pessoa ligada ao IML, em contato com a reportagem de O TEMPO, os corpos já estão em avançada decomposição e estariam no setor de papiloscopia, que faz o reconhecimento das digitais. Caso não seja conclusivo, o próximo passo é o exame de DNA.
No sábado (10), conhecidos da família teriam ido ao local fazer o reconhecimento dos corpos, mas não tiveram a liberação autorizada. Até esta segunda-feira (12), ninguém mais teria comparecido ao IML reclamar os corpos. O pai da bebê esteve no local no sábado e reconheceu o corpo da bebê.
Por meio de nota, a Polícia Civil de Minas Gerais disse que os corpos das duas mulheres, de 68 e 42 anos, seguem no IML para a devida identificação, e que aguarda a conclusão dos laudos periciais para atestar as circunstâncias e as causas das mortes. “Nenhuma linha investigativa é descartada”, diz a nota.
O caso
A Polícia Militar encontrou os corpos da família e de quatro cães dentro de um apartamento depois que familiares procuraram a síndica do prédio para reclamar falta de contato há vários dias.
Os corpos estavam dentro de um quarto, que estava trancado, e havia bandejas com carvão.