Panelaço: Cartão-postal, praça Raul Soares carece de manutenção

Confira as denúncias recebidas pelo Panelaço, na edição do Super Notícia (09/05).

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Cartão-postal, praça Raul Soares carece de manutenção

Meu nome é Ramon Calixto, eu sou assessor, tenho 45 anos e moro no bairro Camargos, na região Noroeste de Belo Horizonte. A praça Raul Soares, no centro da capital, passou por revitalização completa em 2008. Há muitos anos, no entanto, a fonte do local carece de manutenção. Entre as intervenções necessárias estão o reparo de todo o sistema de iluminação, que está praticamente queimado, e a recuperação do paisagismo ao redor, que apresenta falhas, com arbustos ausentes em vários pontos do entorno. Além disso, o sistema sonoro/musical não funciona há tempos, e a fonte, que antes operava regularmente, agora funciona apenas uma vez por dia – em alguns dias, sequer é ligada.

Resposta:

A Subsecretaria Municipal de Zeladoria Urbana de BH informou, por meio de nota, que a fonte da praça Raul Soares funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 11h às 13h e das 14h às 16h. “A manutenção da praça ocorre diariamente, com varrição do espaço e retirada dos resíduos” por equipes da Superintendência de Limpeza Urbana e Gerência Regional de Manutenção Centro-Sul, “com a presença fixa de quatro funcionários que fazem capina, despraguejamento, jardinagem, irrigação dos jardins e limpeza da fonte”, afirma o texto. Depredações e atos de vandalismo em locais como a Raul Soares são atualmente “o maior desafio” para o poder público, e os reparos são realizados na praça sempre que a necessidade é identificada, segundo a nota.

Parte de rua sem asfalto preocupa moradores do bairro Camargos, em BH

Um leitor que prefere não ter o nome divulgado enviou ao Panelaço reclamação sobre a situação da rua Agenério Araújo, na altura do número 20, no bairro Camargos, na região Noroeste de Belo Horizonte. Um trabalho realizado no local há cerca de um mês culminou na retirada do asfalto, sem sua recolocação. O resultado é um trajeto de terra e também de pedras, que oferecem risco de acidentes, já que muitos motoristas entram na contramão de direção para desviar do problema. Ele pede uma solução à prefeitura.

Resposta:

Questionada pela reportagem, a Prefeitura de Belo Horizonte respondeu que a obra citada pelo denunciante não é de sua responsabilidade. O Panelaço, então, passou a demanda para a Copasa, que enviou uma equipe à região, no último dia 5, “para realizar a recomposição asfáltica e concluir os trabalhos no local”. O denunciante confirmou que o serviço foi feito no dia informado pela companhia. 

“Insalubre”: esgoto em passeio e avenida da região Noroeste de Belo Horizonte provoca transtornos

Meu Panelaço é sobre uma situação insalubre que ocorre na região Noroeste de Belo Horizonte. Há esgoto a céu aberto na altura do número 470 da avenida Presidente Carlos Luz (conhecida como Catalão), bem próximo a um sinal de trânsito, entre os bairros Santo André, Pedro II e Caiçara. Corre uma água suja constantemente pelo passeio, o que inviabiliza a passagem de pedestres com segurança – as pessoas acabam indo para a rua, uma via de grande circulação de veículos, na rota de quem vai para o cemitério da Paz, o Shopping Del Rey e a Pampulha, por exemplo. O problema ocorre em área de muito movimento, com estabelecimentos como escola municipal, lojas, faculdade e bares no entorno. É possível ver o esgoto saindo do buraco, de dentro do passeio, e correndo até o bueiro mais próximo, pela calçada e pela avenida. O mau cheiro é enorme. Além disso, há acúmulo de lixo no local. É preciso que haja uma intervenção urgente. Prefiro não ter meu nome divulgado.

Resposta:

A Copasa esclareceu, por meio de nota, que no último dia 3 a companhia “realizou a manutençã o na ligação de esgoto” da avenida Presidente Carlos Luz. O texto diz que a equipe enviada à altura do número 470 da mesma via, no último dia 7, “constatou que as redes e os dispositivos operados pela companhia estão funcionando normalmente”. A empresa reforçou que “entupimentos/vazamentos de esgoto podem ser provocados pelo lançamento indevido da água de chuva nas redes coletoras ou devido ao uso incorreto dela, com o descarte de resíduos sólidos, lixo, entulho, gordura”, e orientou que os clientes estejam atentos ao uso correto das redes, “evitando o descarte de materiais como absorventes, bitucas de cigarro, fio dental, fios de cabelo, fraldas, papel higiênico, sacolas, entre outros resíduos”. Também deve ser evitado o lançamento de água de chuva nas tubulações de esgoto, acrescenta a nota. A reportagem tentou confirmar com o denunciante se a situação foi resolvida, mas não tinha obtido resposta até o fechamento desta edição.

Como denunciar para o Panelaço?

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