Será enterrado nesta segunda-feira (16 de junho) o corpo da mineira Juliana Alves, de 27 anos, que morreu após a queda de um balão no interior de São Paulo nesse domingo (15 de junho). Ela estava com o marido em um grupo de excursão que saiu de Pouso Alegre, no Sul de Minas. No balão estavam cerca de 35 pessoas. O piloto foi preso por homicídio culposo.

O velório será a partir das 13h na funerária Santa Edwiges. A mulher casou recentemente, estava grávida, e aproveitava a viagem para comemorar o Dia dos Namorados com o marido. 

O balão caiu na área rural de Capela do Alto, a 130 km de São Paulo, após decolar em Iperó, no interior paulista, na manhã desse domingo. A psicóloga Juliana Alves foi socorrida em estado grave, mas não resistiu. Outras dez pessoas foram atendidas com ferimentos leves. Um vídeo mostra o momento da queda.

Segundo a PM de São Paulo, 33 passageiros estavam no balão, além do piloto e de um ajudante. A cidade vizinha de Iperó, Boituva, sediou a 38ª edição do Campeonato Brasileiro de Balonismo, mas os voos da manhã desse domingo foram cancelados, já que os ventos chegaram a 70km/h, sendo que o máximo recomendado é de 10km/h. 

À Folha de São Paulo, o presidente da Confederação Brasileira de Balonismo, Johnny Silva, afirmou que os documentos do piloto estavam vencidos. "Era um balão clandestino", disse. Silva também afirmou que o piloto tinha permissão para realizar apenas voos individuais e que a capacidade máxima do balão era de 24 pessoas.

Em depoimento, o piloto disse que houve uma mudança brusca de condições climáticas, o que levou à perda de controle do balão. Ele não apresentou os documentos de habilitação para os voos.