O corpo do elefante Jamba será empalhado e deve ser exposto no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, mesmo local que abriga os corpos do gorila Idi Amin e dos elefantes Joca e Margareth. A informação foi divulgada pela universidade nesta sexta-feira (27 de junho). Jamba morreu na tarde de quinta-feira (26), aos 29 anos, no Jardim Zoológico de Belo Horizonte, onde vivia desde 1998.

Segundo a PUC, o corpo do elefante passará por um processo de taxidermia — técnica de preservação da aparência externa de um animal morto, por meio da remoção de órgãos e ossos, também conhecida como empalhamento. O procedimento será realizado por profissionais do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas.

“A taxidermia, o cuidadoso processo que faz a limpeza e preparo das espécies para fins educativos e de pesquisa, é realizada no Centro Técnico Operacional do Museu PUC Minas. O setor é composto por biólogos, auxiliares técnicos e um artista plástico, responsáveis pela fabricação e manutenção de réplicas, montagem das exposições, taxidermia e coleção de mamíferos”, explicou a universidade, em nota.

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Após o empalhamento, Jamba passará a integrar uma exposição voltada para a educação ambiental e o letramento científico. O projeto é fruto de uma parceria entre a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) e a universidade, que recebe animais mortos por causas naturais para estudos e incorporação à coleção científica do museu.

Atualmente, outros animais do Zoológico de Belo Horizonte compõem o acervo do Museu da PUC Minas, como a rinoceronte-branco Luna, que faleceu em outubro de 2023, e o gorila Idi Amin, uma das principais atrações do zoológico, morto em 2012. O local também abriga as girafas Ana Raio e Zola e os elefantes Joca e Margareth, além de outras espécies.

Morte de Jamba

Segundo a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), responsável pela gestão do zoológico, Jamba estava sob cuidados intensivos há meses. Nas últimas três semanas, seu quadro clínico piorou, e o animal passou a se movimentar com mais dificuldade. O tratamento contou com a participação de veterinários da fundação, da Escola de Veterinária da UFMG e do Zoológico de Oregon, nos Estados Unidos. Apesar do acompanhamento especializado, Jamba não resistiu e morreu nessa quinta-feira (26 de junho).

O corpo foi encaminhado ao Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, onde será realizada uma necropsia para esclarecer a causa da morte.