A batida eletrônica comandada pelo angolano DJ Salu ecoou pelo Parque Municipal na manhã deste domingo (24), atraindo dezenas de pessoas que acompanhavam as atrações da 10ª edição da Virada Cultural de Belo Horizonte. A playlist, que mesclava ritmos como afrobeats e amapiano, ganhou vida no palco com as coreografias vibrantes do grupo Afrikaliente - um coletivo de dançarinos de diversos países africanos que não só animou o público, como também convidou os espectadores a subirem ao palco para arriscar alguns passos.

Inspirados na ancestralidade africana e incorporando influências da cultura brasileira aos movimentos, os artistas fizeram uma apresentação de cerca de 50 minutos que prendeu a atenção de um público igualmente diverso - com pessoas de todas as idades.

Marina dos Santos Mendes, 39 anos, servidora pública em uma escola municipal de BH, fez questão de assistir ao show de DJ Salu e do Afrikaliente ao lado do filho Otávio, de 4 anos.


"A importância do evento é justamente essa: ter a oportunidade de conhecer uma cultura nova. Experiências que às vezes a gente só vê na TV ou no papel, aqui podemos viver de perto", afirmou Marina, que participa da Virada Cultural pela terceira vez.
"Está cada vez melhor", celebrou.