Apesar de não constatadas quaisquer irregularidades nas licenças de voo e documentações do avião que caiu nesta segunda-feira (21), no bairro Caiçara Adelaide, na região Noroeste de Belo Horizonte, a aeronave não estava autorizada a realizar serviços aéreos comerciais. Ainda não se sabe que tipo de operação era realizada pelo avião, cujo prefixo é PR-ETJ, no momento do acidente.
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Representantes do Centro de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), partiram do Rio de Janeiro para Belo Horizonte com o intuito de coletar informações para a investigação a respeito do que provocou a queda.
Regular
A Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) da aeronave estão válidos e regulares no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Portanto, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o avião estava apto a voar.
Apesar disso, é importante lembrar que este exemplar do modelo SR20, da Cirrus Design, não possuía autorização para operar como táxi aéreo. O equipamento foi fabricado em 2007, e vendido no último 3 de julho.
Errata: inicialmente, foi informado que o avião não poderia voar com mais de três passageiros e, à hora do acidente, viajava com quatro ocupantes. Contudo, a informação foi corrigida para O TEMPO pela Agência Nacional de Aviação: a aeronave poderia voar, sim, com quatro pessoas, desde que três passageiros e o piloto.