A Polícia Civil vai investigar a morte de Bruna Rafaela da Silva, de 30 anos, assassinada a facadas, na noite dessa quarta-feira (26), no centro de Belo Horizonte. Além da cabeleireira, outras duas pessoas foram esfaqueadas e sobreviveram. 

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, as vítimas foram atacadas em um bar no cruzamento da rua Paulo de Frontin com rua dos Guaranis.

Com várias perfurações no abdômen e costas, Bruna chegou a ser encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos. 

Uma outra mulher, de 29, foi atingida no braços e costas, e um homem de 19 teve perfurações no abdômen e costas. Eles foram levados para o mesmo hospital, sendo que o jovem foi para o bloco cirúrgico e o estado de saúde dele é considerado grave. 

Em conversa com os militares, a mulher que sobreviveu contou que tinha uma relação homoafetiva com Bruna, e as duas trabalhavam em um salão de beleza. 

No entanto, Bruna tinha problemas com o agressor, de 48 anos, que tem uma loja de sapatos. O atrito, não detalhado, era relacionado ao imóvel em que fica o salão. 

"A gente conhecia a Bruna aqui há muito tempo. Antes dela montar o salão, esse homem que matou que tinha loja lá. A briga deles já foi parar na Justiça e sempre tinha provocações dos dois lados", contou um comerciante da região, sob anonimato. 

Após os crimes, o homem embarcou em um táxi na rodoviária e, segundo o motorista do carro, desembarcou na estação de metrô Carlos Prates.

Militares fizeram rastreamento, mas o criminoso  não foi localizado.

Investigação

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já estão na rua fazendo diligências. A ficha pregressa da vítima ainda não foi levantada, e a instituição não vai informar se a cabeleireira já tinha registrado algum boletim de ocorrência conta o suspeito.