Para encerrar as atividades da campanha Setembro do Amarelo, iniciativa de visibilidade e prevenção ao suicídio, a Associação Mineira de Psiquiatria (AMP) organizou, ontem uma caminhada no Parque Municipal, no Centro de Belo Horizonte, com o objetivo de alertar e conscientizar a população. Por ano, são registrados cerca de doze mil suicídios no país e mais de um milhão em todo mundo, de acordo com a Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (Abeps). O Brasil é o oitavo país no ranking.
Neste ano foram realizados vários encontros, palestras, debates sobre o suicídio na capital com o apoio da UFMG, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da Associação Médica de Minas Gerais, do Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-bh), do Exército Brasileiro, do Centro de Valorização da Vida (CVV) e da Associação Espírita Célia Xavier. Foi exibido o cine-debate, aberto ao público, com o filme Elena, e a Casa manteve uma iluminação especial amarela, no Palácio da Inconfidência.
O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, 10 de setembro, foi criado em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a data passou a ser lembrada a partir de 2014 e desde 2016, a OMS passou a considerar o suicídio como “um grande problema de saúde pública”.
Segundo a Abeps, no mundo morrem mais pessoas entre 15 e 29 anos que cometeram suicídio que portadores de HIV.