Só no período de Carnaval deste ano, do dia 1º ao dia 5 de março, o Hospital de Pronto-Atendimento João XXIII realizou 1.163 atendimentos, a maioria deles, consequência da folia. As ocorrências vão desde comas alcoólicos até colisão entre duas pessoas. O balanço foi divulgado pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

Destes mais de mil atendimentos, 242 são referentes a quedas de todos os tipos, inclusive de pessoas que caíram da própria altura. Além disso, foram 63 intoxicações, 5 delas por álcool, 173 pessoas vítimas de acidentes de trânsito ou de atropelamentos e 180 por motivos clínicos, ou seja, infartos, acidentes cardiovasculares, entre outros.

Já as pessoas que estavam na folia e sofreram queimaduras somam 34, mas nenhuma delas foi causada por fogos de artifício.

Brigas e agressões, muitas delas, motivadas pela bebida, geraram 68 atendimentos. As outras ocorrências dizem respeito a acidentes com ferramentas, cacos de vidro, cerca elétrica e objetos cortantes em geral.

Carnaval menos violento

O número de ocorrências policiais registradas no Estado durante o Carnaval este ano caiu 14,54% em relação ao ano passado.

Um balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) nesta quinta-feira (6) apontou que o número de crimes e acidentes fatais durante os dias de Carnaval diminuiu em relação ao ano anterior.

Em 2014, foram registrados 18.914 crimes nas 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps), contra 22.133 em 2013. Em Belo Horizonte, o número de registros caiu de 3.007 para 2.514, o que representa uma queda de 16,40%.

Houve diminuição também no número de homicídios registrados durante o Carnaval. A redução foi de 27,06% no Estado e 52,94% em Belo Horizonte, onde a quantidade de homicídios diminuiu de 17 para 8.

Na estrada

O número de feridos e mortos nas estradas federais que cortam o Estado caíram em relação ao mesmo período do ano passado. No Carnaval deste ano, foram 338 feridos e 24 mortos vítimas de acidentes de trânsito, enquanto no Carnaval de 2013, foram 347 feridos e 29 mortos. Ao todo, foram feitos 12.340 testes do bafômetro nas estradas, que geraram 168 autuações e 30 prisões, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Na água

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o número de mortos por afogamentos em rios, lagoas e cachoeiras de Minas Gerais, chegou a 17. O balanço da corporação apontou que as cidades de Varginha, Governador Valadares e Contagem, foram responsáveis por nove das ocorrências, sendo três em cada uma. 

Atualizada às 18h41