Minas Gerais

Casal suspeito de torturar taxista é detido em Belo Vale, no Alto Paraoperaba

Corpo do taxista foi localizado às margens de uma estrada na zona rural com três perfurações e sem o olho esquerdo

Por Rayllan Oliveira
Publicado em 01 de agosto de 2022 | 20:46
 
 
 
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Um casal, suspeito de ter assassinado o taxista Lúcio Leonardo Ferreira, de 55 anos, foi detido na tarde desta segunda-feira (1/8), em Belo Vale, na região do Alto Paraopera. Uma mulher, de 23 anos, foi presa e um menor de idade, de 17 anos, também foi apreendido. Eles são acusados como autores do crime do último domingo (31/7). 

De acordo com a Polícia Militar (PM), as equipes chegaram ao casal depois que comerciantes disponibilizaram imagens de câmeras de monitoramento que mostraram o veículo passando por uma rua durante o último domingo. Os policiais contaram com o apoio do serviço de inteligência para encontrar o casal que estava em uma residência da cidade. Com eles a PM apreendeu R$ 1016 em moedas, um canivete, um celular, roupas e a chave do veículo.

O carro, modelo Voyage, placa PWF-2540, estava na casa de um vizinho do casal. Eles teriam alugado a garagem para deixar o veículo pelo valor de R$ 100. Após serem detidos, a mulher e o menor foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Em seguida, eles seguiram junto aos militares para a Delegacia da Polícia Civil. O menor foi acompanhado da mãe e do Conselho Tutelar. 

O crime

O corpo do taxista Lúcio Ferreira foi localizado no último domingo (31/7) às margens de uma estrada na zona rural de Barra Nova, em Belo Vale, na região do Alto Paraopeba. Ele foi visto por populares que passaram pelo local. De acordo com a Polícia Militar, a perícia técnica da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) esteve no local e encontrou o cadáver com sinais de violência. O corpo tinha três perfurações de faca, sendo uma nas costas, uma na clavícula e outra na cabeça, próxima à orelha. O homem também estava sem o seu olho esquerda. 

 A Polícia Militar conta que a vítima, que é originário de Congonhas, na região Central de Minas Gerais, teria aceito uma corrida partindo da cidade com destino a Belo Vale. O trajeto seria de cerca de 40 km. O taxista teria informado aos seus familiares sobre a corrida, mas depois de algumas horas, a família não mais conseguiu contato com ele. 

Durante os trabalhos da perícia, os militares conseguiram contato com a família de Lúcio e eles foram até a cidade fazer o reconhecimento do corpo. Após os trabalhos, o cadáver foi encaminhado ao Instituo Médico Legal (IML) de Conselheiro Lafaiete, na região Central.

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