O segundo dia de retomada do funcionamento dos clubes de lazer em Belo Horizonte desde que foram fechados, há seis meses, em função da pandemia da Covid-19, foi de movimento razoável. Ao longo deste domingo (27), o Olympico, na região Centro-Sul da capital, registrou a entrada de 460 pessoas, enquanto o pico do número de sócios frequentando as dependências do clube simultaneamente foi de 290, pouco mais de 20% do total de usuários que iam ao espaço antes da pandemia - uma média de 1.200 pessoas em um dia movimentado.

Já na unidade 1 do Minas Tênis Clube, na mesma região de BH, as catracas registraram 2.592 acessos -  o número compreende diferentes entradas de um mesmo sócio no mesmo dia. No fim da tarde, 430 pessoas ocupavam simultaneamente os espaços do Minas I. No Minas II, o total de comparecimento neste domingo chegou a 1.632. As normas da Prefeitura de BH exigem limitação de uma pessoa a cada 13 m² nas áreas abertas e uma a cada 7 m² nas internas. No Minas 1, por exemplo, o limite é de 2.500 sócios no mesmo horário nas dependências sociais da instituição.

Esperança

Embora ainda precise limitar quantidade e usuários dentro do clube a 562 pessoas por vez, Leonardo Faustino, coordenador administrativo do Olympico, afirmou no sábado (26) que a reabertura traz alívio aos cofres do espaço de lazer. "Durante a pandemia, nossa receita mensal caiu de R$ 600 mil para R$ 350 mil e a inadimplência saltou de 6% para 30%. Com a reabertura, a expectativa é de que, aos poucos, voltemos à normalidade", comentou. 

Foi o que disse esperar também Ricardo Vieira Santiago, presidente do Minas Tênis Clube. O empreendimento retomou as atividades no sábado (26) com movimento ainda tímido, mas com a esperança de recuperação financeira. (Com Clarisse Souza)