Comerciante é baleado no rosto durante tentativa de assalto: 'perdeu'

Um comerciante de 53 anos acabou baleado no rosto nessa terça-feira (26) durante uma tentativa de assalto a sua lanchonete em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Após atirarem contra ele, os criminosos escaparam sem levar quaisquer objetos ou dinheiro do estabelecimento. Socorrido às pressas por clientes, o homem precisou ser internado em um hospital de pronto socorro, onde permanece em estado grave, sedado e entubado – segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde. 

À polícia, testemunhas contaram ter ouvido apenas gritos, sons de confusão e um único estouro. Alguns segundos depois, perceberam homens saindo às pressas da lanchonete e descobriram que o proprietário havia sido atingido no rosto. Já no hospital, militares conseguiram conversar com um cliente que estava no interior da lanchonete no momento do roubo. Este, um jovem de 20 anos, ficou em estado de choque após presenciar o crime mas, após ser medicado, conseguiu dar detalhes da situação. 

Segundo ele, um homem vestido com moletom de frio azul entrou na lanchonete, seguiu na direção do proprietário da loja e anunciou o assalto: "perdeu, perdeu". Assustado, o dono teria respondido "que isso, que isso" e antes que pudesse reagir, um segundo criminoso entrou na lanchonete e já disparou um tiro no rosto do homem. Logo em seguida, os dois assaltantes fugiram. 

Estado de saúde

O médico cirurgião de plantão explicou à polícia que a bala atingiu o maxilar da vítima e, por isso, provocou inúmeras fraturas e lacerações, tendo permanecido ainda alojada no pescoço do homem. Apesar disso, o comerciante conseguiu falar com os militares, através de gestos, que não conhecia os criminosos que tentaram assaltá-lo e que eles não haviam levado nada. 

O jovem que ficou em estado de choque, recebeu medicação e foi liberado do hospital algumas horas depois do crime. Apesar dos rastreamentos, os suspeitos continuam desaparecidos. Imagens de câmeras de segurança dos imóveis próximos à lanchonete não registraram a ação, mas a polícia ainda tenta acessar registros feitos pelo equipamento eletrônico de uma igreja vizinha ao estabelecimento.