Covid-19 em Minas

Coronavírus em MG: 5% dos leitos estão ocupados com Covid-19 ou casos suspeitos

Secretário de Saúde voltou a afirmar que há diminuição do isolamento social no Estado

Por Da Redação
Publicado em 05 de maio de 2020 | 12:32
 
 
 
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Cerca de 5% dos leitos de Minas Gerais estão ocupados por casos confirmados ou suspeitos de Covid-19. Essa taxa tem se mantido com flutuações pequenas, segundo o secretário do Estado de Saúde de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (5). Ele não detalhou a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).  

De acordo com Amaral, não há tendência de aumento da ocupação dos leitos no Estado, até então. Ainda assim, voltou a alertar que a secretaria preocupa-se com diminuição no isolamento social e aumento da mobilidade de pessoas em todo o estado, mas não vê margem para um lockdown. “A sociedade não tolera ficar seis meses fechada”, afirmou Amaral.  

De qualquer forma, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Dario Brock Ramalho, reforçou que o Estado está no começo da epidemia, e que “o pior está por vir”, por isso ainda há necessidade de cautela, mesmo nas cidades que têm afrouxado o isolamento social. No pico da pandemia no Estado, atualmente previsto para o dia 6 de junho, acredita-se que haja 3.000 casos confirmados e de 200 a 220 mortes por Covid-19. 

O recado para o Dia das Mães, que acontece no próximo domingo (10), é manter-se em casa: "Não podemos tornar um momento feliz em infeliz no futuro. A mãe mais feliz é a que sabe que o filho e ela não pegaram a Covid-19 por causa de uma comemoração. Vamos dar os parabéns para nossas mães à distância, comemorar mantendo o distanciamento", destacou o secretário de Saúde. 

Eles também voltaram a ressaltar que os testes para detecção da Covid-19 não são 100% precisos. A imprecisão acontece, inclusive, nos exames PCR, considerados os mais completos. No caso deles, de acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Dario Brock Ramalho, a chance de um falso negativo é de 30%. 

Por isso, há chance de óbitos que não foram considerados ocasionados pela Covid-19 terem sido ocasionados pela doença, levando em conta os falsos-negativos, confirmou Ramalho. Já os casos atestados como positivo têm maior chance de serem verdadeiros. 

Assim, segundo Amaral, é preciso acompanhamento médico para entender sintomas e possíveis contatos com pessoas doentes, no caso de realização de testes em farmácia, por exemplo. 

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