Pandemia de Covid-19

Covid-19: Com mais de três mortes por hora, MG confirma 90 óbitos nesta terça

Balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) publicado nesta terça-feira (28) indica que Minas Gerais tem 116.645 casos e 2.551 óbitos

Por Lara Alves
Publicado em 28 de julho de 2020 | 09:58
 
 
 
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Noventa mineiros mortos após serem infectados pela Covid-19 entraram para a lista de óbitos causados pelo coronavírus apenas nas últimas 24 horas – uma média entre três e quatro mortes por hora de segunda-feira (27) a esta terça-feira (28). Minas Gerais tem atualmente o alarmante número de 2.551 mortes provocadas pela doença, sendo que outras 122 ainda estão em processo de análise e podem ser confirmadas nos próximos dias.

A maior quantidade de óbitos detectados nas últimas 24 horas aconteceu em Belo Horizonte: são 24 mortes na capital mineira. Logo atrás aparece Contagem, que registrou 12 dessas 90 mortes.

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As informações estão contidas no boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) na manhã desta terça-feira (28). O relatório também indica que 116.645 residentes em Minas Gerais testaram positivo para a Covid-19. Comparados os dados relatados na segunda e nesta terça, nota-se que 2.927 casos foram confirmados apenas nas últimas 24 horas, cerca de 121 novos diagnósticos por hora.

Em relação ao total de infectados, Belo Horizonte é a cidade com a maior concentração de moradores testados positivos para a Covid-19, uma vez que 17.714 dos infectados em Minas Gerais estão na capital mineira. Uberlândia, no Triângulo Mineiro, aparece como o município com a segunda maior concentração de casos de coronavírus, são 12.036.

Fora essas estatísticas, a Saúde publicou também que a quantidade de cidades com casos confirmados em Minas Gerais pulou de 793 para 795 – significa que 93% dos municípios mineiros já apresentam casos de coronavírus. As mortes registradas aconteceram em 375 deles, e se sabe que a doença ataca de forma fatal principalmente aqueles infectados com idades acima de 60 anos e que possuem comorbidades, como doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

Outro dado contido no relatório diz respeito à necessidade de hospitalização de mineiros que testaram positivo para a doença. De acordo com o documento, 12.718 dos infectados precisaram ser internados nas redes pública ou privada do Estado, sendo que os demais cumpriram apenas isolamento domiciliar no período determinado.

Entretanto, há ainda outro alerta referente à urgência relacionada a quadros respiratórios. Segundo a Secretaria de Saúde, a taxa de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) cujo quadro sintomático é bastante próximo do provocado pelo coronavírus aumentou 1.115% se comparados os sete primeiros meses do ano passado com os já transcorridos neste ano.

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