Um celular e seis chips telefônicos escondidos dentro de um pombo chegariam às mãos de suspeitos que cumprem pena em um presídio de Montes Claros, região Norte de Minas, se agentes penitenciários não descobrissem a façanha.
Era madrugada dessa quarta-feira (18) quando um pombo caiu sobre a tela de proteção do Presídio Alvorada e despertou a atenção dos funcionários de plantão. Como a ave não tem hábitos noturnos, agentes decidiram ir até ela para removê-la de lá.
Contudo, ao alcançá-la, os servidores da penitenciária descobriram que já estava morta, com uma perfuração no corpo. Assim, os funcionários decidiram abrir o animal pela barriga para o descobrir o que havia lá. Costurados à barriga do pombo, estavam um aparelho celular e chips telefônicos que, provavelmente, tinham destino certo.
A audácia dos criminosos surpreendeu os agentes penitenciários. "Neste caso, o olhar cuidadoso da equipe para perceber que o pombo não é uma ave de hábito noturno e notar a presença do animal de madrugada na tela, foi o que permitiu a apreensão dos ilícitos", pontua o diretor geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.
Até o momento, os suspeitos que arremessaram o pombo da área externa para o pátio do presídio permanecem desaparecidos e sem identificação. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a unidade segue sua rotina sem alterações desde o ocorrido.