Barreiro

Danoninho é preso suspeito de participação em assassinato na Vila Cemig

Após crime, bandidos ainda postaram em rede social: quem anda com pilantra, pilantra é'

Por Carolina Caetano
Publicado em 07 de outubro de 2019 | 14:32
 
 
 
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A guerra pelo comando do tráfico de drogas na Vila Cemig, região do Barreiro, em Belo Horizonte, entre bandidos do grupo Demônios da Vila Cemig (DVC) e da Unidos da Faisão (UF), deixou um inocente morto, e, nesta segunda-feira (7), a Polícia Civil informou que mais um dos suspeitos do assassinato foi preso. Wemerson Gonçalves Ferreira, que completa 27 anos hoje, conhecido pelo apelido de "Danoninho", acreditava que a vítima estaria passando informações para os grupos rivais. Outros dois jovens já estão presos pelo caso. 

Reginaldo Guimarães de Oliveira, de 37, foi assassinado no dia 12 de agosto com 13 tiros. "A vítima foi executada por volta das 20h em via pública. Ele tinha acabado de sair de casa para ir até um bar próximo, segundo familiares. E foi executado a metros de distância de casa. Segundo apurado, ele foi morto porque os autores acreditavam que ele estaria repassando informações para gangue que disputa o território de drogas (UF) da região", explicou a delegada Michelle Valeria Manzalli, da Delegacia de Homicídios do Barreiro. 

Logo após o crime, dois homens de 19 e 21 anos foram presos pela Polícia Militar em Flagrante. Danoninho foi preso na última quinta-feira (3), na casa de familiares em Igarapé, na região metropolitana da capital. 

"Muitos integrantes da DVC já estão presos. E o Danoninho estava exercendo uma função de liderança na vila, inclusive ameaçando moradores e recrutar pessoas para fortalecer a DVC", detalhou a delegada. 

Redes sociais

A ousadia dos integrantes da DVC e UF chama atenção também nas redes sociais. Após a morte de Reginaldo, que era servente de pedreiro, bandidos da DVC chegaram a postar no Facebook: "'Pretão' não era inocente. Quem junta com pilantra, pilantra é". 

No entanto, de acordo com a Polícia Civil, a vítima não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade.

O trio suspeito do crime não foi apresentado à imprensa. À polícia, eles negaram participação no homicídio.

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