Dia de Santa Rita de Cássia: conheça a história da santa das rosas

Dia 22 de maio é comemorado o dia de Santa Rita de Cássia; saiba como as rosas estiveram presentes na vida da santa

Por Aline Diniz e Manuel Marçal
Publicado em 22 de maio de 2022 | 03:00
 
 
 
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A manhã deste domingo (22), dia de Santa Rita de Cássia, as celebrações no maior santuário dedicado à santa do mundo, em Cássia, no Sul de Minas, começa com a celebração da Missa das Rosas, prevista para começar às 9h. As rosas estiveram presentes em várias fases da vida de Santa Rita de Cássia. Uma das ocasiões ressaltada pelo padre Matheus Jesus ocorreu após a entrada de Santa Rita de Cássia para o convento. 
 
Segundo o religioso, a madre superiora do convento deu uma missão à Santa Rita de Cássia: aguar um galho seco. Daquele galho, que não apresentava nenhuma possibilidade de gerar vida, nasceu a rosa. "A rosa representa todos os estágios da vida humana. O caule representa a nossa caminhada, o caminho que somos chamados a fazer, aquele que Cristo nos anunciou. O caminho da verdade, da esperança, da vida. Os espinhos estão ligados às dificuldades, às perturbações que somos chamados a enfrentar no nosso dia a dia. E mais, a enfrentar com experiência, com resiliência. A rosa significa, então, a chegada ao Cristo, onde, estão, banhados pelo Cristo, feito à experiência como ele, vamos dando fruto, e esse fruto é belo, é um fruto encantador", detalha o padre. 
 
Santa Rita de Cássia nasceu na cidade italiana de Roccaporena, que fica perto de Cássia, em 1381. Ela morreu no dia 22 de maio de 1457 — quando é comemorado o seu dia, os santos católicos são homenageados no dia da sua morte. Santa Rita de Cássia sempre quis ser uma religiosa, no entanto, por causa de uma promessa dos pais, ela se casou aos 16 anos com Paulo Ferdinando Mancini e teve dois filhos, além de um casamento muito difícil. O marido morreu assassinado e os filhos foram vítimas da peste bubônica. 

Santa das causas impossíveis

A relação de Santa Rita de Cássia com as causas impossíveis tem relação com a luta dela para entrar no convento, já que era viúva. Depois disso, ela demonstrou uma rotina de orações e sempre conseguia o que pedia a Deus. Ela ficou por aproximadamente 40 anos no meio religioso. Outra passagem da vida de Santa Rita que a liga às rosas tem relação com o chamado "milagre da rosa".

Perto da morte, Santa Rita teria recebido a visita de um parente. Na ocasião, ela pediu que a pessoa levasse até ela uma rosa que havia nascido na casa onde ela costumava morar. E, mesmo no inverno rigoroso da Itália, a flor branca havia surgido. Santa Rita de Cássia foi beatificada em 1900 e seus restos mortais estão em uma basílica na Itália. Inclusive, o corpo da santa não deteriorou. 

Estigma de Santa Rita de Cássia

Santa Rita de Cássia tinha uma chaga na testa, semelhante às feridas de Jesus Cristo. Não se sabe em que momento da vida a santa recebeu esse estigma. No convento, a ferida lhe causava constrangimento, e ela ficava isolada. Isso porque, a ferida exalava um cheiro ruim. Depois da morte da santa, há relatos que o cheiro passou a ser de rosas. 
 

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