Ex-companheiro ameaça mulher e ateia fogo no quarto dela em Bom Despacho

Quarto, móveis, objetos pessoais e até dinheiro, pertencentes a uma mulher de 40 anos, ficaram destruídos depois que o ex-companheiro dela ateou fogo ao cômodo e a tudo que lá estava, na madrugada deste domingo (20). Por sorte, ela estava sentada à porta do imóvel, no bairro Vila Aurora, em Bom Despacho, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, conversando com uma vizinha quando o suspeito entrou escondido na casa e cometeu o crime. Assim, ninguém ficou ferido. 

A vítima e moradores da região confirmam que o ex-namorado dela é o responsável pelo incêndio criminoso. Muitos o viram escapar pela porta dos fundos da casa em direção a uma fazenda após atear fogo ao quarto onde a mulher costuma dormir. Apesar dessas pistas, militares não o encontraram durante o rastreamento e o suspeito continua desaparecido. 

Pânico

Foi o Corpo de Bombeiros quem acionou a Polícia Militar para registrar a ocorrência logo que as chamas haviam sido debeladas. Segundo eles, o fogo foi rapidamente controlado e ficou confinado apenas ao quarto da vítima, sem se propagar para os outros cômodos da casa ou ameaçar residências vizinhas. 

À polícia, a mulher de 40 anos contou que conversava à porta de casa na noite desse sábado (19) com a proprietária do imóvel que aluga a residência ela, quando as duas se surpreenderam com a chegada de seu ex-companheiro. Ele teria feito inúmeras ameaças de morte contra ela, mesmo na frente de muitos vizinhos, e em seguida ido embora. 

Alguns minutos depois, as duas mulheres perceberam que saía fumaça pela porta da casa e, quando entraram para investigar do que se tratava, descobriram o quarto em chamas. Houve ainda, segundo elas, tempo para ver o suspeito escapar pela porta dos fundos. 

Logo que os bombeiros controlaram o incêndio e realizaram o rescaldo, elas puderam contabilizar as perdas: uma cama de solteiro, um colchão, um guarda roupa, muitas roupas de cama e outras usadas no dia a dia, todos os documentos pessoas da vítima de 40 anos e ainda R$ 350. O criminoso, identificado apenas pelo nome completo e apelido fornecidos por testemunhas, permanece desaparecido desde a fuga.