Rodízio

Extenuados, bombeiros terão reforços de outros Estados e rodízio

Militares de São Paulo, Goiás, Santa Catarina e Espírito Santo vão atuar enquanto alguns mineiros descansam

Por Gabriel Moraes*
Publicado em 30 de janeiro de 2019 | 14:55
 
 
 
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O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) vai receber reforços de outros Estados e também de voluntários para ajudar na força-tarefa que procura por vítimas do rompimento da barragem 1 da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo o porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara, helicópeteros de São Paulo, Goiás, Santa Catarina e Espírito Santo vão vir à Minas para ajudar nas buscas, além de cães farejadores. "De São Paulo teremos o apoio de 56 bombeiros: 45 de terra e 10 aéreos", disse.

Aihara informou que os militares trabalham em um rodízio, devido a demanda do trabalho. "Nós não trabalhamos há cinco dias incansavelmente. Nós fazemos um rodízio. Os bombeiros estão bastante extenuados, mas isso faz parte da profissão", contou.

No total, são 950 policiais militares, 322 bombeiros e 136 militares israelenses que trabalham na operação. Eles contabilizam 1.408 agentes.

O porta-voz também declarou que, a partir de agora, voluntários vão começar a ser chamados para auxiliar na força-tarefa. "A partir de hoje (30), começaremos a fazer a utilização de alguns voluntários. A princípio vão ser 30 daqui de Brumadinho e do Paraná".

Entretanto, o bombeiro disse que eles não vão trabalhar nas áreas consideradas mais "quentes". "A atuação deles vai ser na área morna, entre a lama e a mata", informou.

Segundo ele, a utilização dessas pessoas vai ocorrer conforme a demanda. "Esse trabalho vai ser pouco a pouco acionado, para não colocar em risco a segurança das pessoas", concluiu.

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