Nos quatro cemitérios municipais, a estimativa da prefeitura é receber 100 mil pessoas, que terão missas e espaços ecumênicos. O mesmo está agendado para os parques fúnebres privados. O número, segundo Márcio Adauto, gerente dos cemitérios da Paz e do Bonfim, da prefeitura, é maior do que 2019, quando cerca de 60 mil pessoas estiveram nesses locais.

Em BH, os cemitérios ficaram totalmente fechados em 2020; e abriram apenas para visitas agendadas em 2021. Desta vez, o público poderá ir aos locais sem agendar e sem limite de visitantes.

“Nosso objetivo é voltar com Finados nos moldes de antes da pandemia, com espaços de acolhimento para missas católicas e encontros de adventistas, evangélicos e espíritas que nos procuraram.”

Retorno. A empresária Cacilda Cunha, de 63 anos, costumava ir ao cemitério da cidade de Bonfim, região Central, anualmente, para visitar os túmulos dos pais. Com a pandemia, o hábito silenciou. “Sou da Seicho-No-Ie (religião de origem japonesa). A gente pensa e faz muitas orações para os que se foram, como pais, tios e avós. Neste ano, pretendo ir ao cemitério novamente”, conta.

Curiosidade. Enquanto, no Brasil, o Dia de Finados tem melancolia; no México, a tradição é diferente. A data é celebrada com festa e caveiras coloridas. Acredita-se que os mortos devem ser recebidos com alegria e com o que gostavam. Dois filmes para conhecer um pouco dessa cultura são as animações "Viva - A Vida é uma Festa" e "Festa no Céu", ambos da Disney.