Grupo faz ato em homenagem às vítimas da barragem da Vale em Brumadinho

O Movimento Águas e Serra de Casa Branca organizou um ato pelas vítimas da tragédia decorrente do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na manhã deste domingo (24), em frente ao Memorial da Vale, na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Segundo o ambientalista e morador de Casa Branca Ká Ribas, o ato também tem o intuito de denunciar a "forma insustentável e predatória que a mineiração é feita em Minas Gerais".

"Em primeiro lugar, a gente quer honrar as vítimas do crime em Brumadinho, e em segundo lugar, este ato é um ato de basta à forma como a mineiração é feita em Minas. Nosso território não aguenta mais", ressaltou o ambientalista.

A bailarina Dudude Herman, que é moradora de Casa Branca, também denunciou em sua fala a atividade mineradora. 

"É um ato de basta. É hora de dizer 'chega'! Temos que investir na vida humana, investir em nossas matas, no meio ambiente", pontuou a artista, que realizou uma performance durante a manifestação. 

Cruzes Brancas

Foram pregadas cruzes brancas no asfalto em homenagem aos mortos de Brumadinho. 

Violinistas tocaram música em memória das vítimas. Veja o vídeo:

 

 

 

 

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Grupo faz ato em memória das vítimas da barragem da Vale em Brumadinho. Manifestantes se reuniram na praça da Liberdade, neste domingo (24), e lembraram os mortos no desastre com cruzes brancas colocadas no asfalto. Violinistas tocaram música para homenagear as vítimas da tragédia, que há um mês deixou ao menos 177 mortos Vídeo: Franco Malheiro #otempo #barragemdaVale #Brumadinho #vítimas #tragédia

Uma publicação compartilhada por InstaTEMPO (@otempo) em 24 de Fev, 2019 às 8:03 PST

Ambientalistas, moradores das comunidades atingidas e apoiadores realizaram minuto de silêncio e depois gritaram palavras de ordem contra a Vale e à mineração. "Vale assassina" e "Vida sim, Vale não" foram frases ditas pelos ativistas.

Em um ato simbólico, uma sirene tocou, em alusão ao sinal sonoro que não foi acionado no dia do rompimento da barragem da Vale.

A via em frente ao Memorial da Vale foi fechada para veículos durante o protesto.