Ao descer pela escada da piscina de um clube em Timóteo, no Vale do Aço, um homem cortou o pé na estrutura, que estava enferrujada. Inconformado com a falta de manutenção pela qual o centro aquático deveria passar, ele entrou na Justiça exigindo indenização por danos morais. A 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou o pedido e condenou a Associação dos Aposentados e Pensionistas de Timóteo (AAPT) a indenizar o homem em R$ 10.000.
Antes de ter acesso ao dinheiro, o homem recebeu 40 sessões de fisioterapia pagos pela associação. Isso porque a Justiça julgou parcialmente procedente o pedido do homem, que relatou ter sofrido sequelas graves com o acidente. Ele relatou que o clube foi negligente, uma vez que corrimão da escada havia sido retirado, e o executor do serviço deixou alguns fragmentos, que foram enferrujando com o passar do tempo.
Mas o homem não se satisfez com a decisão judicial. Por isso, recorreu, e o desembargador Valdez Leite Machado entendeu que ele sofreu dano moral, porque a lesão no calcanhar lhe trouxe transtornos e incômodos, “uma vez que não foi um simples corte, mas um ferimento que demandou muitas sessões de fisioterapia”. Além disso, reconheceu que o clube faltou no zelo aos associados.
As desembargadoras Evangelina Castilho Duarte e Cláudia Maia acompanharam o voto do desembargador.
A reportagem entrou em contato com a associação por meio de telefone, mas as ligações não foram atendidas.