A cientista política e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Mara Telles publicou em seu Facebook, na última segunda-feira (16), um desabafo sobre um processo da instituição de dedicação exclusiva de cargo.
"Soube há pouco que o meu Processo Administrativo de Dedicação Exclusiva - PAD - finalizou. Fui julgada por denúncias anônimas na Ouvidoria da UFMG e por outras assinadas por colegas que me acusavam por questões morais e por supostamente ter violado a Dedicação Exclusiva - isto é - por ter fraudado as minhas funções como professora", informou.
Mara participou do reality show "Big Brother Brasil 18", da TV Globo. no ano passado, mas foi a primeira eliminada. "Alegam que é quebra da minha Dedicação Exclusiva, por ter recebido $500 reais por minha participação e um valor ínfimo por cessão de Voz e Imagem durante 6 meses para a Rede Globo, conforme contrato entregue à UFMG", escreveu quando o processo foi aberto, em fevereiro deste ano.
"A academia não me perdoou. Fui considerada culpada. Na minha ficha-cadastral passa a constar 'violação de Dedicação Exclusiva'. A partir de hoje sou alguém violadora. Tudo isso é muito triste. Tudo isso me faz desistir", concluiu.
Em 2018, Mara Telles foi candidata à deputada estadual pelo PCdoB, mas só conquistou 4.602 votos, e não foi eleita.
A reportagem tentou entrar em contato com a cientista política e professora para mais informações sobre o fato, mas não foi atendida.