1986. Rompimento da barragem de rejeitos da Mina de Fernandinho, em Itabirito, na região Central, é o registro mais antigo desse tipo de acidente no Estado. Sete pessoas morreram.
2001. Barragem da Mineração Rio Verde se rompe em Macacos, distrito de Nova Lima, na região metropolitana da capital. Cinco operários morrem no acidente que atingiu 43 hectares e assoreou 6,4 km do leito do córrego Taquaras.
FOTO: CARLOS RIENCK |
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Em 2001, cinco operários morreram em rompimento ocorrido em Macacos |
2003. Em 29 de março, em Cataguases, na Zona da Mata, a barragem de um dos reservatórios da Indústria Cataguases de Papel Ltda se rompe, liberando no córrego do Cágado e no rio Pomba cerca de 1,4 bilhão de litros de lixívia (licor negro), sobra industrial da produção de celulose. O acidente afetou três Estados, deixando 600 mil pessoas sem água. A Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) começa então a fiscalizar barragens no Estado.
2007. Em Miraí, na Zona da Mata, uma barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases se rompe, atingindo bairros de Miraí e Muriaé, na mesma região. Mais de 4.000 moradores ficaram desalojados, e ao menos 1.200 casas foram atingidas.
FOTO: HUMBERTO NICOLINE / JORNAL PANORAMA |
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Em 2007, casas de Miraí ficaram cobertas de lama |
2014. Em 26 de agosto, um operário da Vale morre e outro se fere no desabamento de um túnel na Mina do Pico, em Itabirito. Os trabalhadores estavam fazendo o aterramento de um túnel quando houve um deslizamento de terra.
2014. Uma barragem da Herculano Mineração se rompe em 10 de setembro e soterra os operários que realizavam a manutenção no talude de uma barragem de rejeitos desativada.
INTERNACIONAL
Em 2010, um reservatório com lixo tóxico da produção de alumínio se rompeu na Hungria, no Leste Europeu. Quatro pessoas morreram. A China registrou inúmeros acidentes dessa natureza nos últimos anos, alguns com mais de 200 mortos.