No mesmo dia em que as sirenes tocaram em Barão de Cocais alertando para o risco de rompimento da Barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, nesta sexta-feira (22), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) propôs ações para prevenir tragédias com barragens. Foram três propostas feitas na comarca de Santa Bárbara, na região Central de Minas Gerais.
Nas ações, é pedido que a Vale contrate nova auditoria técnica independente para elaborar relatório sobre a real estabilidade das barragens nos municípios de Catas Altas, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo em até cinco dias; submeta à aprovação dos órgãos competentes, no prazo de 10 dias, um plano de ação que garanta a total estabilidade e segurança das barragens; elabore, em 15 dias, Plano de Segurança de Barragens e Plano de Ações Emergenciais para atuar em caso de desastre.
As ações dizem respeito às estruturas da Barragem Dique de Contenção Paracatu – Mina Fazendão, Dique de Contenção Lavra Azul, Barragem Dicão Leste, Barragem do Mosquito e Dique de Contenção Cobras em Catas Altas. São Gonçalo do Rio Abaixo possui as estruturas Barragem Sul, referente à Mina Brucutu, Dique de Contenção, vinculado à Pilha de Disposição de Estéril PDE3 (Barragem Sabiá), B3 e o Dique da Estrada de São Gonçalo. Em Santa Bárbara, a ACP se refere às estruturas Barragem Principal, Barragem Captação da Mina de Capanema, Barragem Pocilga e Barragem Athayde, todas referentes à Mina Capanema.
Com informações da assessoria de imprensa do MPMG