Três Cidades

Ministério Público propõe ações para evitar tragédia em barragens de Minas

No mesmo dia em que as sirenes tocaram em Barão de Cocais, MP pediu ações da Vale para evitar rompimentos em três cidades de MG

Por Da redação
Publicado em 23 de março de 2019 | 08:18
 
 
 
normal

No mesmo dia em que as sirenes tocaram em Barão de Cocais alertando para o risco de rompimento da Barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, nesta sexta-feira (22), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) propôs ações para prevenir tragédias com barragens. Foram três propostas feitas na comarca de Santa Bárbara, na região Central de Minas Gerais.

Nas ações, é pedido que a Vale contrate nova auditoria técnica independente para elaborar relatório sobre a real estabilidade das barragens nos municípios de Catas Altas, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo em até cinco dias; submeta à aprovação dos órgãos competentes, no prazo de 10 dias, um plano de ação que garanta a total estabilidade e segurança das barragens; elabore, em 15 dias, Plano de Segurança de Barragens e Plano de Ações Emergenciais para atuar em caso de desastre.

As ações dizem respeito às estruturas da Barragem Dique de Contenção Paracatu – Mina Fazendão, Dique de Contenção Lavra Azul, Barragem Dicão Leste, Barragem do Mosquito e Dique de Contenção Cobras em Catas Altas. São Gonçalo do Rio Abaixo possui as estruturas Barragem Sul, referente à Mina Brucutu, Dique de Contenção, vinculado à Pilha de Disposição de Estéril PDE3 (Barragem Sabiá), B3 e o Dique da Estrada de São Gonçalo. Em Santa Bárbara, a ACP se refere às estruturas Barragem Principal, Barragem Captação da Mina de Capanema, Barragem Pocilga e Barragem Athayde, todas referentes à Mina Capanema.

Com informações da assessoria de imprensa do MPMG 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!