A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as causas da morte de uma mulher, de 53 anos, que inalou fumaça da queima de pneus durante um protesto contra a reforma da Previdência e cortes na educação, na última sexta-feira (17), em Belo Horizonte.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o inquérito foi aberto assim que foi a morte de Edi foi confirmada. O delegado Weser Francisco Neto, responsável pelo caso, vai apurar as causas e verificar se trata ou não de um crime.

Edi Alves Guimarães morreu nessa segunda-feira, por volta de 14h30, no Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região da Pampulha. Na sexta-feira ela foi encaminhada ao hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, em parada cardiorrespiratória. Segundo informações do hospital, ela precisou ser reanimada.

Edi Alves Guimarães era mãe de oito filhos e seguia para o trabalho em um ônibus quando foi intoxicada. Segundo a Polícia Militar, que socorreu a mulher, o ônibus saia de Santa Luzia, na região metropolitana para a capital. Os outros passageiros que estavam no ônibus não ficaram feridos.

A mulher deu entrada na unidade de saúde em estado grave e não apresentou melhora no quadro de saúde durante os três dias de internação.

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, os médicos constataram morte encefálica na tarde de ontem.