Covid-19

Policiais que atuam no atendimento a ocorrências serão prioridade na vacinação

A reportagem de O TEMPO teve acesso a um documento da Polícia Civil em que é informado que os nomes dos servidores que vão se vacinar deveriam ser enviados até 14h desta terça

Por Natália Oliveira
Publicado em 06 de abril de 2021 | 14:04
 
 
 
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A vacinação para as forças de segurança deve começar nesta semana em Minas Gerais pelos profissionais que atuam no recebimento de ocorrências que envolva prisões, condução de detentos e atendimento emergencial. A informação é de um documento interno da Polícia Civil, ao qual a reportagem de O TEMPO teve acesso. No ofício, consta que a Polícia Civil deveria encaminhar até 14h, o nome dos profissionais que serão vacinados. 

"Nesta primeira etapa serão vacinados, inicialmente, os profissionais que exercem atividades no plantão destinado ao recebimento de ocorrências que envolva prisões, condução de detentos e atendimento emergencial, respeitada a ordem decrescente de idade, no limite de doses disponibilizadas para a PCMG", informa o documento. 

Ainda no texto é ressaltado quem não deve se vacinar. "Desse modo, ficam excluídos, nesta primeira etapa, os servidores afastados do trabalho por qualquer motivo (férias-prêmio, férias regulamentares e licenças de qualquer natureza), os que estiverem em teletrabalho, os que atuam em atividades administrativas e, ainda, nos plantões patrimoniais", complementa. 

Recentemente alguns servidores do governo foram vacinados contra a Covid e alguns deles, inclusive estavam em regime de teletrabalho. O caso está em investigação.  O ofício da Polícia Civil ressalta que todos os servidores que por algum motivo já tiverem sido vacinados não devem constar na lista para se vacinar.

"Assim que concluída a vacinação de todos que atuam na atividade de plantão retrocitada, os demais servidores envolvidos com as medidas de distanciamento social, convocados para o trabalho, serão atendidos nas próximas etapas, por ordem decrescente de idade, no limite de doses disponibilizadas para a PCMG", conclui o documento.

A reportagem de O TEMPO procurou a Polícia Civil e aguarda retorno. A Secretaria de Estado de Saúde também foi procurada para repassar mais informações sobre a vacinação dos servidores da segurança e a resposta também é aguadada. 
 

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