Com algumas partes fechadas desde o dia 18 de outubro, a Praça da Estação vem passando por uma revitalização completa que deverá se estender pelo menos até o segundo semestre de 2024. A reforma contará com a manutenção das fontes luminosas e interativas, troca de pisos, canaletas e de grelhas danificadas, além da recuperação de bancos e lixeiras.
"O paisagismo do espaço também será recuperado. Será feita ainda a instalação de delimitadores de tráfego e o tratamento da área para impedir o acesso de veículos ao interior da praça. Serão investidos R$ 8,1 milhões em recursos próprios do município", detalhou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
As obras fazem parte do chamado Programa de Requalificação do Centro de Belo Horizonte, o “Centro de Todo Mundo”, que foi lançado em março deste ano pelo prefeito Fuad Noman (PSD), e pretende requalificar a região central da capital, proporcionando um aumento nas oportunidades de moradia, trabalho e lazer na região.
Na planta da capital, concebida por Aarão Reis e aprovada pelo governo de Minas Gerais em 15 de abril de 1895, já constava a Praça da Estação, cortada pelo ribeirão Arrudas. Oficialmente, a praça teve a denominação alterada em 4 de setembro de 1914, passando a se chamar Christiano Otoni, nome do engenheiro e político mineiro que havia sido o primeiro dirigente da EFCB, ainda no Império, quando a ferrovia se chamava Estrada de Ferro D. Pedro II.
Nova mudança viria em 27 de setembro de 1923, com a alteração para praça Rui Barbosa, para homenagear o jurista e político que morreu em março daquele ano. Contudo, apesar dessas denominações oficiais, o local sempre foi conhecido pela população como Praça da Estação.