A quadrilha que entrou em confronto, nesta quarta-feira (25), com a Polícia Militar em Padre Carvalho, no Norte de Minas Gerais, tinha um alto poder bélico. Com eles foram encontrados explosivos capazes de danificar carros-fortes, e o grupo era responsável também por resgatar presos de presídios. Seis criminosos foram mortos durante o confronto.
De acordo com o major Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar de Minas, há ainda cinco criminosos foragidos. Um cerco foi montado na região na tentativa de capturar os suspeitos que fugiram durante a abordagem dessa quarta-feira.
O grupo foi descoberto após um monitoramento realizado por dois dias pelas polícias Militar de Minas e da Bahia e pela Polícia Federal. Depois de um carro-forte passar por uma via, os militares perceberam um outro veículo em alta velocidade, supostamente indo abordar o de transporte de valor.
Os policiais desconfiaram da ação e perseguiram os veículos. "Os criminosos entraram em uma estrada vicinal, pararam em uma ponte de madeira, desembarcaram e começaram a atirar contra os policiais, que revidaram a injusta agressão e mataram seis criminosos", disse o major. Nenhum policial ficou ferido na ação.
Durante a ação, quatro ou cinco criminosos fugiram. Em um sítio na cidade, os suspeitos guardavam um grande material utilizado no crime, eram cerca de 200 explosivos, fuzis e pistolas. "Suspeita-se que essa quadrilha tenha ramificações na Bahia e em Goiás", contou o major.
A polícia ainda está levantando a identidade dos suspeitos. Um dos homens mortos foi candidato a vereador da cidade de Padre Carvalho.