Uma quadrilha de possíveis traficantes mantinha um laboratório de refino de cocaína em Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte, e usava a logomarca de uma renomada grife de roupa para identificar os seus tabletes de cocaína.
Junto com a prensa, usada para fazer os tabletes, os policiais apreenderam uma placa de metal em fomato de jacaré.
"É a famosa droga de grife. Copiaram uma marca já existente e colocaram na droga deles", comentou o delegado da 1° Delegacia de Combate ao Narcotráfico, Daniel Augusto dos Reis.
Ao todo, foram cerca de 25 kg de drogas apreendidos, entre cocaína pura, já pronta para ser distribuída, pasta- base, um liquidificador industrial e insumos para o refino da droga, como cafeína e ácido bórico.
Uma mulher de 28 anos foi presa. Ela seria moradora do sitio onde funcionava o laboratório. Ela, que já tem passagem pela polícia por homicídio, foi autuada em flagrante por tráfico de drogas e pode pegar de cinco a 15 anos de prisão por esse crime.
A polícia investiga os demais suspeitos de integrar a quadrilha.
O delegado Daniel Reis conta que foi informado do laboratório pela agência de Inteligência da Polícia Civil. Eles fizeram levantamentos em Juatuba e chegaram ao sítio, na zona rural.
O delegado acredita que a cocaína produzida no local tinha como destino os aglomerados de Belo Horizonte.
O líquido utizado para saber se a mistura é cocaína deu como resultado um azul intenso, o que comprova que a cocaína apreendida é altamente pura, segundo o delegado.