Há mais de 20 anos trabalhando para a Vale, Renildo Nascimento amava trabalhar na empresa. No entanto, na última sexta-feira (25), essa paixão se transformou em dor para sua família, já que ele morreu após o rompimento da barragem I da Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (25).
Renildo era casado e deixou três filhos biológicos e outros dois enteados que ele cuidava como se fossem filhos, segundo sua filha Maria Júlia Nascimento, de 18 anos. Ela disse que ele trabalhava na parte administrativa da empresa, no controle de mineração.
"Essa tragédia poderia ser evitada. Isso que aconteceu foi um crime. A Vale falava que a barragem era segura, tanto que ninguém acreditou quando falaram que ela tinha rompido", contou a filha.
Moradora de Brumadinho, Maria Júlia tem uma madrinha e vários conhecidos desaparecidos.