Só neste ano, quatro pessoas morreram por causa da Influenza A no Estado. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES) nesta terça-feira (4). A quinta morte pode ter ocorrido em Andradas, no Sul de Minas, no dia 30 de maio deste ano, quando uma mulher de 37 anos morreu com sintomas do vírus, mas o óbito pela doença ainda não foi confirmado e só poderá ser contabilizando após o resultado dos exames enviados para a Fundação Ezequiel Dias.
Ao todo, 30 casos da doença foram registrados em Minas em 2013, e as mortes aconteceram nas cidades de Curvelo, na região Central do Estado, Extrema e Pouso Alegre, no Sul de Minas, Uberaba, no Triângulo Mineiro e, possivelmente, em Andradas. A cidade onde ocorreu o maior número de casos registrados da doença foi Belo Horizonte, com nove casos.
Histórico da doença
A influenza provoca epidemias anualmente com circulação de vários subgrupos. Este ano, estão em circulação os tipos Influenza A H1N1, A H3N2 e Influenza B.
Em 2009, uma nova cepa do vírus influenza foi identificada como Influenza A/H1N1. Em agosto de 2010, após evidência epidemiológica, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia como encerrada. Mesmo com o fim da Pandemia o vírus continua a circular, produzindo surtos localizados.
Segundo dados da OMS, a atividade da gripe em todas as regiões temperadas do hemisfério norte continuaram a descer para níveis inter-sazonais. A persistência da transmissão nas regiões temperadas do hemisfério norte tem sido associada ao aumento do número de vírus Influenza B.
A Influenza A H3N2 foi o vírus mais comumente detectado na América do Norte e o vírus Influenza A H1N1 na Europa. Nos países da Ásia, tanto a Influenza A H1N1 quanto a Influenza A H3N2 circularam em proporções variáveis.
Quase todos os vírus Influenza A e B caracterizados nesta temporada foram relacionados com aqueles contidos na vacina trivalente atual. Apenas um número muito baixo de vírus resistentes a oseltamivir e zanamivir foram detectados.
Na China, já constam 132 casos confirmados do novo vírus Influenza A H7N9, incluindo 37 óbitos. A maioria dos pacientes inicialmente desenvolveu uma doença semelhante à gripe que, posteriormente, evoluiu para síndrome do desconforto respiratório, resultando em internação hospitalar. A letalidade é de aproximadamente 25%, o que configura um valor provisório, já que muitos pacientes permanecem hospitalizados. A idade média dos pacientes com a doença foi de 61 anos, com predomínio do sexo masculino.
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