A partir da próxima segunda-feira (6) os servidores técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Cefet-MG estarão em greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores pedem uma recomposição salarial de 19,99%, para amenizar a perda inflacionária dos últimos anos que chega a 40%, e o fim dos cortes da educação.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), o último corte promovido pelo Ministério da Educação (MEC), de 14,5%, deixou a UFMG com o orçamento igual ao de 2008, gerando "14 anos de retrocesso".
Com R$ 32 milhões a menos, o corte prejudica o funcionamento da instituição. A decisão pela deflagração da greve foi tomada na última quarta-feira (1º) em assembleias dos trabalhadores.
Na UFMG, cerca de 300 servidores participaram da reunião e foram registrados, ainda conforme o sindicato, apenas três votos contrários e uma abstenção. No Cefet, a assembleia teve 27 votos favoráveis à greve, um contrário e duas abstenções.
A reportagem de O TEMPO procurou o MEC na noite desta quinta-feira (2), mas ainda não recebeu um posicionamento sobre a greve deflagrada.