O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) revogou o regime do homem acusado de matar o sargento da Polícia Militar Roger Dias de Cunha, de 29 anos, baleado na cabeça durante perseguição policial no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte, na noite da última sexta-feira (5 de janeiro). Conforme decisão, o criminoso vai voltar para o regime fechado.

O documento ressalta que o homem estava em regime semiaberto e que, no curso do benefício, foi preso em flagrante por envolvimento em mais um crime. Ele cumpria pena de 16 anos por ocorrências relacionadas a furtos e roubos.

Conforme a lei, detentos em regime semiaberto têm direito a quatro saídas, de sete dias cada, por ano. De acordo com o Poder Judiciário, esse recurso é usado como forma de ressocialização dos presos.

O caso

O militar foi atingido por disparos à queima-roupa na noite de sexta-feira (5), quando guarnições do 13º Batalhão perseguiam dois suspeitos na Avenida Risoleta Neves. Em dado momento, o motorista teria perdido o controle da direção e batido contra um poste. Após o acidente, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé.

Um deles foi alcançado por um sargento. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o militar se aproxima do homem e dá ordem de parada, mas é surpreendido pelo criminoso, que saca uma arma e atira à queima-roupa contra o policial. 

O militar foi socorrido por colegas para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, mas dada a complexidade do caso, foi encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, e não resistiu aos ferimentos.