A Vale anunciou nessa segunda-feira (21) a suspensão temporária do despejo de rejeitos na barragem Itabiruçu, no Complexo de Itabira, na região do Vale do Aço, para avaliar as características geotécnicas da estrutura. Apesar de válida a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) de todo o complexo minerador, durante o período de produção desses relatórios será adotado o protocolo de emergência nível 1, que significa estado de atenção.
Mesmo com a alterações, moradores não precisam deixar suas casas. A evacuação de residências próximas ao que seria o rastro da mancha de lama em caso de rompimento só é necessária, de acordo com as normas da Agência Nacional de Mineração (ANM), se o nível de emergência subir mais uma vez.
A paralisação das atividades, segundo a Vale, é uma decisão da própria mineradora em acordo com órgãos de fiscalização, já que foi avaliada a necessidade de estudos complementares a respeitos das características geotécnicas da barragem. Os relatórios serão produzidos por uma empresa terceirizada com um prazo máximo de 30 dias.
Parecer oficial
Além da elevação do nível de emergência na barragem Itabiruçu, da Mina Conceição, o mesmo procedimento será adotado na barragem de Santana, da Mina Cauê, pertencente ao mesmo Complexo Itabira.
A Defesa Civil de Minas Gerais informou ter sido comunicada pela mineradora a respeito dessas alterações e, como se trata de um procedimento interno da empresa, não há nenhuma ação a ser feita pelos órgãos oficiais e, inclusive, reforçou que não há necessidade de evacuação da população.