A contagem regressiva para as obras na avenida Vilarinho, criadas para minimizar os impactos de transbordamentos na região, já começou.

A promessa da Prefeitura de Belo Horizonte é que as intervenções comecem a ser feitas logo após o carnaval.

Uma reunião entre secretaria de obras, Sudecap, BHTrans, Cemig e Copasa foi realizada na tarde desta quinta-feira (13) no local das obras, no encontro da avenida com as ruas doutor Álvaro Camargos e Maçom Ribeiro.

Expectativa é que obras na região durem entre dois e três anos. 

“Vai ser feita uma estrutura de confluência de águas, que vai receber toda água que vem da avenida Álvares Camargo e que vem sobre a pista. Essa água vai ser direcionada. É um reservatório de tamanho médio. A água que eventualmente vier da pista da vilarinho será canalizada para essa tribulação. Com isso a gente espera fazer um amortecimento muito importante para a água que vem para o Izidoro. Em termos práticos vai ter uma melhor organização da entrada das águas no canal que segue ao longo da estação do Vilarinho. Então o refluxo da água, que faz o transbordamento e o alagamento nessa praça, vai ser reduzido”, explicou o Secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão.

A obra específica estudada nesta quinta-feira in loco tem prazo de término em 18 meses.

Ainda segundo o Secretário, algumas obras na região já estão sendo feitas.

“A solução dos problemas de alagamento na Vilarinho vai depender de várias ações. Uma delas já começou. Já começamos a fazer uma bacia de contenção importante no afluente que chega na avenida Álvares Camargos. Essa obra já começou. Talvez essa intervenção aqui seja mais visível, mas várias outras obras vão ser feitas. Temos entre dois e três anos de obra em toda a região de Venda Nova. A gente espera que no próximo período chuvoso já tenha uma atenuação dos efeitos”, disse o Secretário. 

As obras no ponto especificado vão depender ainda de desligamentos e realocamentos de cabos de energia e de linhas telefônicas e de internet. Um desvio de trânsito no local também será feito.

“Nós vamos, na pista interna, onde opera a linha exclusiva de ônibus, será remanejada para a pista mista. Na pista mista vamos criar uma faixa exclusiva para manter a velocidade operacional dos ônibus. A gente pede atenção dos motoristas ao trafegar no local, mas vamos trabalhar para minimizar os impactos. Quem tiver outras rotas para fazer contribui, mas aqui vai ficar trafegável”, afirmou a diretora de ação regional e operações da BHTrans, Deusuite Matos.

Obras de revitalização 

As obras de reconstrução das vias e locais destruídos pelos alagamentos do mês de janeiro, por sua vez, devem começar na semana que vem, segundo Josué Valadão.

“Está programado o início na semana que vem de um trabalho grande de recuperação na cidade. Havia uma expectativa de uma chuva muito forte hoje, e ela não se confirmou. Aparentemente ela perdeu força. Passamos para semana que vem, porque fazer obra de recuperação da cidade com chuva é jogar dinheiro fora. Temos muitas obras em vilas e favelas, prontas para começar na semana que vem, e muitas vias. Estamos com 15 pontos na cidade que a BHTrans teve que implementar desvios de coletivos. E tem vários locais como a Tereza Cristina e a Prudente de Morais”, afirmou.

Ainda de acordo com o secretário, licitação das intervenções da Tereza Cristina já foi feita e deve ser homologada nos próximos dias.

“Para a maior parte vamos usar contratos existentes. Casos específicos da Tereza Cristina, foi feita uma licitação, apresentada ontem, e deve ser homologada amanhã ou depois no máximo”, finalizou o Secretário.