Em live transmitida pelo seu perfil no Twitter na tarde desta terça-feira (28), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, descartou a possibilidade de reabertura dos comércios considerados não essenciais nem da indústria estabelecida na capital. O prefeito deixou sub entendido que não vai ceder às pressões dos empresários.
"Eu tenho que dar satisfação para vocês. Fui eleito pelo povo, não por meia dúzia de lojas ou indústrias. Vou fazer o que a lei me permitir e o que a ciência me fala", comentou.
O chefe do executivo municipal que vai ajudar todos, inclusive, a classe empresarial, mas no momento certo. "Vamos sentar com a CDL, com a Fiemg, na hora certa. "Vou cuidar de todo mundo", afirmou.
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Carnaval
Também na live, o prefeito rechaçou a ideia de que o Carnaval contribuiu para a disseminação do novo coronavírus na cidade. "Carnaval não tem nada a ver com nada! Houve (Carnaval) no Brasil inteiro, e não há comprovação de que o vírus tenha se espalhado por conta dele. A festa movimentou muito dinheiro, imagina se os comerciantes tivessem fechado as portas nesse momento?", indagou.
Assista:
Atualizações e planos para o futuro. https://t.co/JKUi8jVPZB
— Alexandre Kalil (@alexandrekalil) April 28, 2020
Cestas básicas
Na apresentação ao vivo, o prefeito informou que acrescentou motoristas de escolares e ônibus suplementares como beneficiários das cestas básicas. "Eu autorizei já os escolares a receber a cesta básica, tanto o suplementar, como os escolares", falou.
Gastos
Segundo o prefeito, BH gasta com a cidade parada mais de R$ 50 milhoes a cada mês, em cesta básica, subsídio de ônibus e produto de limpeza. "Quero q o povo saiba que o mais triste sou eu", disse.
Com Aline Gonçalves