O aeroporto de Confins inaugurou nesta terça-feira o terminal 2. A partir de agora, a capacidade anual de passageiros dobra. A expansão chega em um momento de retração na demanda: o aeroporto fica preparado para receber até 22 milhões de passageiros, mas, neste ano , serão menos de 10 milhões, queda superior a 11% em relação ao ano passado.
A obra custou R$ 750 milhões e foi entregue com sete meses de atraso. A previsão contratual era concluir em abril de 2016, mas um atraso no processo de licenciamento ambiental adiou o início da construção do segundo terminal.
Segundo o diretor presidente da concessionária BH Airport, Paulo Rangel, o cronograma inicial de 14 meses foi cumprido. "Acreditamos que não receberemos multa por atraso porque a responsabilidade do atraso foi de um terceiro e a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) deve considerar isso. Existe inclusive uma cláusula no contrato que fala sobre a divisão dos riscos", explica.
Todos os voos internacionais, que, atualmente, são operados no terminal 3 serão feitos no novo terminal. A estrutura também será usada para voos domésticos. As operações nacionais começam a partir de 11 de dezembro e, em meados de janeiro, será a vez das internacionais. Segundo Rangel, o destino do terminal 3 ainda não está definido. "Estamos estudando algumas alternativas, como suporte administrativo, mas não temos nada definido", destaca.
O novo terminal ampliou a área de Confins em mais de 60% e vai acrescentar 17 novas pontes de embarque. De acordo com o diretor de Operações, Daniel Bircher, a expectativa é atrair mais voos. Já existem inclusive conversas em andamento com a Avianca.