A renda média mensal dos assalariados de Minas Gerais é de 2,5 salários mínimos, ou R$ 3.530, revelou o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir de Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre). O valor é menor do que a média salarial do Brasil, que é 3 salários mínimos (R$ 4.236).
De acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira (20), Minas tem 900 mil empresas que empregam 5 milhões de trabalhadores em 2022. No estado, o setor de eletricidade e gás é o que oferece o maior salário médio: 7,6 salários mínimos (ou R$ 10.731). Também se destacam na lista atividades extrativas (3,8 SM), informação e comunicação (3,9 SM), atividades financeiras (3,7 SM) e administração pública (3,6 SM).
A educação é um dos setores que mais empregam pessoas em Minas Gerais, mas está longe de estar entre as mais bem pagas - a média salarial é de 2,8 salários mínimos, ou R$ 3.953.
As áreas com as piores médias salariais do estado são atividades administrativas (1,8 SM), agricultura e pecuária (1,7 SM), comércio e reparação de veículos (1,6 SM) e alojamento e alimentação (1,3 SM).
O levantamento também indicou que os homens continuam recebendo salários melhores do que as mulheres. Enquanto a média salarial deles é 2,5 salários mínimos, a delas é de 2,2 salários mínimos.
E quando o assunto é escolaridade, as pessoas com maior tempo de estudo permanecem com os maiores ordenados. Em média, as pessoas com curso superior recebem em média 4,6 salários mínimos (R$ 6.495), enquanto quem não tem curso superior tem o ordenado médio de 1,8 salário mínimo (R$ 2.541).