Começou, nesta quinta-feira (6), o Congresso Internacional de Direito e Inteligência Artificial (CIDIA), que debate o impacto das Inteligências Artificiais (IAs) em meio ao mercado de negócios mundial. O evento acontece até esta sexta (7) no Auditório do Campus da Skema Business School, na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Esta é a quinta edição do evento e traz como tema principal o debate do impacto da IA nos negócios. Outro tema discutido é sobre como o Direito se relaciona com a IA no mercado para desenvolver a sociedade.
José Faleiros Júnior, advogado, professor e coordenador do CIDIA, explica o porque faz sentido direcionar o congresso para o mundo dos negócios. “Estamos consolidados na produção acadêmica com uma variada e rica colaboração teórica. Percebemos a oportunidade de direcionar as pesquisas no nicho direito, IA e business, que é muito promissor pela fase de transição que o mercado brasileiro passa atualmente”, diz.
Para o coordenador, o avanço da IA é um caminho sem volta. Interferindo em seu modelo de negócio, mudando seu formato em uma atividade incremental, criando novos tipos de nichos em oportunidades e, até mesmo, acabando com alguns tipos de empregos
José conta que, nesse momento de transição do paradigma analógico para o tecnológico, ainda falta a aprovação de uma legislação específica que defina com clareza os limites do uso dessas ferramentas e como o Estado deve fazer sua tutela. Enquanto isso não acontece, o Direito usa outras leis para definir as situações acerca das IAs. “Parece óbvio, mas a falta de uma lei que deixe isso claro abre margem para que a definição e a classificação da IA seja uma zona cinzenta e, até que se elucide certas ocorrências danosas, o prejuízo poderá se tornar irreversível
O evento será híbrido, transmitido ao vivo pelo canal de YouTube da SKEMA para o público em geral. Há também a possibilidade de acompanhar o evento presencialmente por meio de inscrições para os painéis, via Sympla.